O cara da informática

Ele entende de computadores mas não é nenhum robô!

O cara da informática dorme – Parte 2

Artigos anteriores da série:

O cara da informática dorme – Parte 1

E quando nem os sonhos te dão sossego?

No começo do ano passado, o website da empresa onde eu trabalhava foi totalmente reformulado, seguindo os padrões do W3C para XHTML 1.0 e CSS 2.1. Coloquei no ar uma versão beta, totalmente funcional, mas com alguns ajustes de lay-out por fazer. Não que houvesse falhas no lay-out, mas algumas soluções usadas eram ainda provisórias, até que o dono da empresa se decidisse pelo que realmente queria em alguns pontos .

Depois de algumas semanas no ar, o patrão informou que não estava satisfeito com a forma de exibição das imagens nas páginas. Não havia nada de errado, tecnicamente falando, mas para visualizar a foto inteira (e os botões de avançar e voltar, que ficavam logo embaixo da mesma, na versão beta), era preciso “subir” um pouco a tela, girando o scroll ou movendo a barra de rolagem vertical. Ele tinha razão em querer mudar isso, afinal é cansativo ficar “subindo” a página foto por foto, ainda mais quando o álbum é muito grande.

O problema era o tempo disponível para fazer a mudança: o patrão queria que fosse imediata. Obviamente isso não era possível, até porque eu tinha de pensar sobre o método que eu iria utilizar para resolver o problema. Depois de algumas horas pesquisando por soluções, cheguei à conclusão de que a melhor solução era utilizar uma fancybox (http://fancybox.net/). Trata-se de um programa JQuery que exibe as imagens dentro de um quadro sobreposto à página, com várias opções de ajuste, já vem pronto (é só baixar o pacote de arquivos e fazer os devidos ajustes nos códigos para adequá-lo às suas páginas) e pode ser personalizado. O problema é que ele exige algumas mudanças em seus códigos para funcionar dentro das páginas e de um “gatilho” para acioná-lo dentro do código da página onde será exibido. Eu não sabia nada a respeito de JavaScript (e muito menos de JQuery, que é escrito sobre Javascript). Daí começou a batalha.

Passei os próximos dias estudando JavaScript, JQuery e o funcionamento da Fancybox. O patrão, me cobrando por uma solução. Em casa, passava grande parte do tempo trabalhando no problema e, quando conseguia dormir, sonhava constantemente com códigos e mais códigos. Obviamente, nada do que eu sonhava tinha algum sentido, era somente um monte de códigos embaralhados na minha mente, quando eu acordava. O pior de tudo era que, como o trabalho me perseguia até quando eu supostamente deveria estar descansando, eu acordava ainda mais cansado do que no dia anterior, normalmente com uma baita dor de cabeça… e com um problema para resolver…

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